O volume de negócios aumentou 11% para 373,4 milhões de euros, enquanto as despesas com pessoal foram reduzidas. Segundo o relatório do grupo, no primeiro semestre de 2011 houve uma redução de 16,1% “no total dos gastos com pessoal e fornecimentos externos”.
Em entrevista ao “Diário Económico”, o presidente da AdP, Pedro Serra, refere que a redução de custos com pessoal se deveu aos cortes nos salários previstos pelo Orçamento de Estado e a acordos de saídas negociados com trabalhadores.
Pedro Serra afirmou ainda ao jornal que espera que o próximo semestre confirme “estes bons resultados agora apresentados e que o resultado consolidado do Grupo AdP do exercício ultrapasse, pela primeira vez, os 100 milhões de euros”.
Estes resultados tornam ainda mais apetecida, para os grandes grupos económicos privados, nacionais e estrangeiros, a privatização da AdP já prometida, pelo menos a 49%, pelo Governo PSD/CDS-PP.
O Bloco de Esquerda considera que “as águas são um domínio público”, “um bem vital” e um “recurso limitado” e, por isso, propôs a realização de um referendo sobre a privatização da Águas de Portugal, iniciativa anunciada nesta quinta feira pelo líder parlamentar do partido, Luís Fazenda.
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